Amor e Dinheiro

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Nos ditos políticos "a amizade só termina quando os interesses terminam também", comummente é destes interesses quer do amor quer do dinheiro que nos referimos.

Recentemente disse em alguém muito querida um trecho de uma música conhecida:

"Além de ti, mais nada importa"

A pessoa querida olhou-me e perguntou, nem o dinheiro?

Pensei comigo e disse, o dinheiro importa sim, e acabamos rindo. É sem dúvidas aquela citação da escritora Jane Austen, "Amor é desejável, dinheiro absolutamente indispensável".

Estudos mostram que só na Europa a maior parte das separações entre casais terminam quando o homem não consegue suprir as necessidades do casal. Acredito que em África, em particular Angola não precisariamos de números, vemos como tratamo-nos quando o homem pára de trabalhar, a maior parte do relacionamento não segue adiante, é um caso perdido!

Porque então, o dinheiro costuma ser a principal fonte de conflito dos relacionamentos?

Pegando a fala de Gary Chapman conselheiro matrimonial e escritor norte-americano em seu livro Amor e Lucro, diz que o problema na verdade não está no dinheiro, e sim no relacionamento com ele.

O escritor brasileiro e um dos grandes educadores financeiros, em seu livro casais inteligentes enriquecem juntos,

lembra que, se não há dinheiro para o jantar romântico, o problema é percebido como falta de romantismo, se não há dinheiro para levar as crianças ao parque, o problema é falta de carinho. O mesmo diz que estás situações encobrem um erro comum: inabilidade de lidar com dinheiro ou torna-lo suficiente.

Se lembrarmos as palavras da escritora britânica Jane Austen, que o amor nós o desejamos, mas o dinheiro nós o precisamos, estamos afirmando que precisamos equilibrar a razão com a emoção, para não dizermos que o amor ao dinheiro é a raiz de todos males!

Então, precisamos de uma conversa aberta e transparente dentro de uma relação.