Inflação e o Poder de Compra

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Houve um período na história de muitos países com hiperinflação (inflação muito alta), onde os o preços dos bens e serviços aumentava diariamente, por conseguinte, quando os trabalhadores recebiam seus ordenados, tinham de comprar naquele momento, sabendo que se esperasse, o mesmo bem ou serviço ficava muito mais caro nos dias seguintes.

Não definiremos a inflação como aumento de preços de bens e serviços... Diremos hoje, que inflação é o aumento da quantidade de dinheiro disponível numa economia. De acordo com John Keynes, economista britânico e um dos grandes pensadores do século XX, a inflação é um confisco da renda por parte do governo. O economista diz que, a inflação é uma forma indirecta de o governo reduzir o poder de compra das populações. Como? Com aumento da quantidade de dinheiro na economia.

Angola registou uma inflação mensal de 2,5% de acordo com os dados do Índice de Preços no Consumidor Nacional do Instituto Nacional de Estatística, noticiou o expansão. Para a subida dos preços em Janeiro esteve, essencialmente, a saúde, bens e serviços diversos, alimentação e bebidas não alcoólicas e por último vestuário e calçado.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê uma inflação de 25,6% no final deste ano, o que pesaria muito para o bolso do cidadão comum, este será um impacto que causaria mais desconfiança e afectaria a expectativa económica dos angolanos.

Há ainda outros que dizem que inflação é um imposto escondido! Quem ganha com os impostos? Como diz o melhor detetive do mundo, Sherlock Holmes, os pequenos detalhes são sempre os mais importantes!

Créditos da imagem: Maka Angola