Bancos, antifrágeis da má economia

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Nassim Taleb, ensaísta e gestor financeiro em sua obra Antifrágil - coisas que se beneficiam com o caos, argumenta que a antifragilidade está além da resiliência e da robustez, enquanto o resiliente resiste a choques e permanece o mesmo; o antifragil fica melhor.

Nassim Taleb

Em meio a situação económica desafiadora angolana, vemos famílias e empresas a terem problemas nas suas contas, desde o plano orçamental até à execução das actividades previstas. Elas se vêem em uma situação difícil. Exemplo é a maior empresa angolana, Sonangol, a apresentar o seu relatório provisório com prejuízos, de certa forma demonstra incertezas e desespero na economia angolana, espelhando como outros stakeholders se encontram. Mas como o diz o ditado chinês:

"Onde há crise, há oportunidades"

Bancos, coisas que se beneficiam com o caos

É uma situação recorrente, os bancos angolanos são antifrageis a choques negativos das condições econômicas de Angola, ode o resto da economia está mal, estes saiem lucrando, vendo seus activos a crescerem cada vez mais. Pois as oportunidades estão voltadas para o seu segmento.

De acordo com o expansão, na base do aumento dos lucros da banca comercial está a desvalorização do Kwanza em quase 39% no ano passado, o que fez crescer o valor dos activos em moeda estrangeira, como títulos de dívida. E assim contribui para os lucros gigantesco dos bancos.

E se tivesses a capacidade de não apenas resistir a choques e perturbações, mas também se beneficiar deles, tornando-te mais forte e resiliente no processo. Então, porque não ser um ANTIFRAGIL.